Um Caso de Psicografia na Bíblia

Data: quinta-feira, 8 de abril de 2004

[Página inicial] [Índice]


Jorão, com a morte de seu pai Josafat, foi ungido rei de Judá.

"E seu pai (...) entregou o reino a Jorão, por ser o primogênito".

II Crônicas, 21 v 3.

"E adormeceu Josafat com seu pais e foi sepultado(...)"

II Crônicas, 21 v 1.

A Bíblia deixa claro que a sucessão de Josafat para Jorão ocorreu depois do desaparecimento de Elias.

Alguém perguntará: Como provar esta afirmação?

Ora, Josafat, ainda vivo, citou Eliseu como profeta, e Eliseu só foi profeta depois do desaparecimento de Elias: Ele foi o sucessor de Elias.

Se Elias fosse vivo, Eliseu ainda não seria profeta.

Analisemos o texto chave para nossa afirmação:

"Um dos servos do rei de Israel, tomando a palavra, disse: Aqui vive Eliseu (...) que derramava água nas mãos de Elias.

Josafat disse: A palavra do Senhor está com ele".

II Reis, 3 vv 11 e 12

Se o rei Josafat, ainda vivo, apontou Eliseu profeta, é claro que Elias já deixara de existir.

Prestem atenção, também, às palavras do servo do rei.

Ele diz que Eliseu "derramava água nas mãos de Elias".

"Derramava" aponta um ato anterior: ele fora servo de Elias.

Agora soltaremos a "bomba": O rei Jorão recebeu carta de repreensão de Elias.

"E lhe foi trazida uma carta do profeta Elias(...)

II Crônicas, 21 v 12.

Como pode alguém que não existia mais na Terra escrever uma carta?

Em nosso entendimento espiritualista, a resposta é fácil: Elias "mandou" carta, através da mediunidade de Eliseu.

O profeta Eliseu psicografou esta carta, através de sua mediunidade.

Outra vez a Bíblia reforça o nosso argumento:

"Os filhos dos profetas (...) disseram: O espírito de Elias repousa sobre Eliseu". II Reis, 2 v 15.

O espiritualismo nos dá condições de interpretar até mesmo os chamados "mistérios" da Bíblia.


[Página inicial] [Índice] [Topo]