Na trilha do Armagedon

Data: quinta-feira, 24 de junho de 2004

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Está escrito no Apocalipse:
"(...) espíritos malignos (...) vão aos reis da Terra, para colocá-los em ordem de batalha (...) naquele grande dia(...)".
Apocalipse, 16 v 14.
Parece inevitável uma grande guerra, antes do Juízo Final.
Tudo parece configurar esta possibilidade.
Dois versículos adiante, a voz profética se faz ouvir, outra vez:
"E ele os ajuntará num lugar chamado Armagedon".
Apocalipse, 16 v 16.
Historicamente, este é o lugar onde grandes exércitos foram derrotados, e varios reis pereceram.
O rei Ocozias foi morto em Armagedon.
Josias, da mesma forma, desencarnou naquele lugar.
É significativa esta imagem:
Armagedon significa derrota, e marca, antecipadamente, o desaparecimento de todos os grandes senhores do planeta.
Alguém poderá estranhar que eu fale nos "grandes senhores", como se somente eles estivessem marcados para o exílio.
Afinal, num exército existem mais soldados do que generais.
Para Deus, meus amigos, não existem generais nem soldados.
Para Deus todos são pessoas, e a justiça os alcança igualmente, sejam nobres ou plebeus.
Se existe discriminação, ela está em nossa mente.
Os poderosos, na imaginação popular, são intocáveis.
Com toda a segurança que os rodeia, eles parecem fechados numa redoma de vidro.
Parecem privilegiados de Deus e dos homens.
Ninguém consegue imaginar o presidente Bush, reencarnado, tiritando de frio no "Planetão".
Os poderosos transmitem a impressão de que nada pode atingí-los.
O fato marcante, todavia, é que ricos e pobres, independente de suas posições, vão ser julgados pelas suas obras.
Existe outra dúvida: O Apocalipse parece reunir todos os exércitos num lado só.
A idéia é que todos lutam contra Deus.
Nossa interpretação continua diferente.
Afinal, todos os conflitos negam o elemento espiritual, que carregamos dentro de nós, o nosso Deus interno.
"A luz que ilumina todo o homem" revelada em João, 1 v 9, precisa ser apagada, compulsoriamente, antes da guerra.
Ninguém é cristão quando está mobilizado contra alguém.
No pátio da escola, quando Pedrinho e Joãozinho brigam, eles renunciaram à sua condição de filhos de Deus.
Os dois se encontram do mesmo lado: contra o Deus interno.
Ambos desligaram a "tomada" divina.
No Armagedon vai acontecer isto:
Embora os exércitos disputem a vitória, uns contra os outros, o adversário verdadeiro será o Pai Celestial que se encontra no interior deles.
É curioso: nós falamos de uma guerra mundial...
E de repente estamos citando uma briga de crianças.
Isto não será um paradoxo?
Não esqueçam, amigos, que as árvores nascem de pequeninas sementes.
O alfabeto começa na letra "a".
Em 1913, um professor judeu chamado Albert Einstein, escreveu, no quadro negro do colégio, uma fórmula estranha:
E = mc2
Energia é igual à massa multiplicada pelo quadrado da velocidade da luz.
O professor, ainda não famoso, escreveu aquilo mais para distrair seus alunos, do que para instruí-los.
Nem mesmo Einstein dimensionara o valor da fórmula que concebera.
O jornal Time, 32 anos mais tarde, escreveria:
"O ser humano poderá esquecer tudo o que aprendeu. A fórmula de Albert Einstein modificou totalmente o mundo."
Verdade seja dita: A semente da bomba atômica nascera naquele momento.
O planeta Terra já não era o mesmo.
A potencialidade daquela arma passou a ser uma "espada de Dâmocles" pendurada no cocoruto de todos nós.
Procurando nos tranqüilizar, alguém dirá:
Hoje não temos "guerra fria", e há tratados internacionais de controle do poder nuclear.
Não há o que temer.
A União Soviética desmantelou-se.
O mundo tornou-se mais pacífico!
Será mesmo?
De minha parte, eu não tenho muita certeza.
Quantas nações têm, nas mãos, o segredo atômico?
Com o Bush sobrevoando nosso mundo, como ave de rapina, é difícil acreditar que surjam surpresas
Saibam todos vocês que eu acredito numa guerra nuclear.
Vou lhes contar uma história, e vocês verão o quanto é falho este controle realizado pelas grandes potências.
Em 1995, em Detroit, um garoto chamado David Hahn estava construindo um reator nuclear, no quintal de sua casa.
O garoto, desajeitado e tímido, jogava futebol e basebol, e fazia parte de um grupo de escoteiros.
As autoridades ligadas à fiscalização ficaram atônitas.
Aquilo não poderia estar acontecendo.
Mas estava...
Quando foi descoberto, o depósito de David já estava perigosamente radioativo.
A Agência de Proteção Ambiental dos Estados Unidos estima que quarenta mil pessoas correram perigo.
A revista Seleções publicou...
...e, portanto, o fato é real.
Não se trata de ficção.
Este garoto fez tudo com o dinheiro das suas mesadas.
Por esforço próprio, ele descobriu substâncias radioativas em utensílios que se vendem nos mercados: pilhas de lítio, detectores de fumaça, camisas de certos lampiões, etc.
O garoto comprava tais utensílios, e extraia componentes radioativos.
Aprendeu a lidar com tudo, através de pesquisas, que realizava nos livros do pai.
Não demorou muito, e ele se deu conta de que era proprietário de um verdadeiro arsenal de guerra.
Depois de descoberto, a Agência de Proteção Ambiental reuniu os dejetos em trinta e nove barris, que foram enterrados no deserto.
Por sorte, a polícia descobriu o problema em tempo.
Do contrário, a peraltice de um menino, se transformaria numa verdadeira catástrofe.
Eu contei este fato, para que todos tenham uma noção do quanto estamos vulneráveis, diante do poder nuclear.
Há governos constituídos fazendo - eles próprios - tráfico de drogas...
Há governos estimulando a prostituição de menores, para atrair turistas...
Há governos incentivando trabalho escravo, para aumentar as exportações...
Por todas estas razões, eu não vislumbro acordo algum que consiga deter o tráfico clandestino de material radioativo.
Verdade: a China vive atrás de uma cortina impenetrável...
A Índia e o Paquistão alimentam suas diferenças...
Depois do "11 de setembro" quem acredita em controle?
O nosso planeta está mais inquieto do que nunca.
Os países árabes de olho no seu velho inimigo...
Israel encastelado faz o convite e ameaça logo em seguida:
- Venham... que eu acabo com vocês!
Há cinqüenta anos, eu diria que estávamos sentados num barril de pólvora.
Hoje, eu afirmo que nos acomodamos num enorme saco de bombas nucleares.
A terceira guerra mundial já não é ficção.
Ela está sendo elaborada, na mente belicosa dos nossos dirigentes.
O fato é que muitos a desejam.
Sadhan Hussein foi apenas o aperitivo.
Se alguém perguntar aos árabes sobre um confronto nuclear, seus dirigentes responderão:
- É inevitável. É a vontade de Alah, para vingar os árabes.
Dirigente judeu responderá da mesma forma
Ele mudará apenas o foco da vingança.
É verdade!
Os dirigentes judeus desejam a mesma coisa: massacre.
O mundo caminha, a passos largos, para o holocausto nuclear.
Isto é bíblico.
"Mas os céus e a terra, que agora existem, pela mesma palavra se guardam, com cuidado, reservados para o fogo, no dia do juízo, (...)"
II Pedro, 3 vv 7 e 8.
Antes foi pelas águas do dilúvio.
Agora será pelo fogo...
Percebam a extrema sutileza da visão profética:
O apóstolo Pedro não tinha a menor idéia do fogo atômico que aterrorizou os japoneses.
No entanto, há dois mil anos ele profetizou esta luz destruidora.
No livro de Jó, temos outra visão profética bastante clara:
"Tirar-se-á aos ímpios a sua luz, e quebrar-se-ão os seus braços levantados para ferir."
Jó, 38 v 15
Isto aí define o futuro sem dúvida: O "braço levantado para ferir será quebrado", e a "luz" do poder nuclear será apagada.
Estas palavras, com certeza, indicam o "exílio" dos violentos para um planeta inóspito.
Lembremo-nos daquele outro trecho de Jó:
"E tomaste a Terra pelas suas extremidades, para fazê-la estremecer e sacudir dela os ímpios."
Jó, 38 v 13.
Um texto completa o outro.
Deus toma a bola da terra, pelas orelhas, como se fosse uma enorme cabeça, e a sacode.
Os ímpios, espiritualmente, descem pelo ralo.
É aquilo que nós pregamos há muito tempo:
Um outro planeta receberá os espíritos que tornaram a Terra insuportável.
Nosso planeta, atualmente, já é um paraíso.
A única coisa que falta, para o cumprimento do Sermão da Montanha, é lançar fora os ímpios.
Nunca esqueçam a profecia de Jesus:
"Bem aventurados os mansos, porque eles herdarão a terra."
Mateus, 5 v 5.
Sacudindo a Terra para que os ímpios sejam lançados fora, Deus permite que a "Nova Terra e os Novos Céus" se consolidem.
A guerra nuclear não será este braço de Deus que sacode o planeta?
Lançando os ímpios num planeta primitivo, cumpre-se a promessa do Criador de "quebrar-lhes os braços levantados para ferir".
O texto de Jó fala também que eles não terão mais a sua "luz".
Basicamente a força nuclear é "luz".
Inspirado por Deus, o patriarca Jó conhecia este segredo.
Por isso, ele registrou, com todas as letras:
"Tirar-se-á, aos ímpios, a sua luz."
Reencarnados no planeta primitivo, eles não terão a mínima condição de fábricar uma arma nuclear...
Nem foguetes juninos eles conseguirão produzir.
A transição apagará sua memória.
A prepotência e a ambição dos humanos são os componentes básicos desta civilização em que vivemos...
Sustentados por falsos alicerces, todos os reinos do mundo desabarão, como castelos edificados na areia.
Explicando o sonho do rei de Babilônia, o profeta Daniel tratou deste assunto.
Daniel citou uma pedra que esmigalhou os reinos da Terra: "Nos dias daqueles reinos", disse Daniel para Nabucodonosor, "suscitará Deus(...) um reino que não mais será dissipado.
Uma pedra, sem intervenção de mão humana, esmigalhará o barro, o ferro, o cobre, a prata e o ouro; e assim Deus mostrou o que acontecerá nos tempos futuros"
.
Daniel, 2 vv 44 e 45.
Tudo é confirmado: Se esta "pedra" demolidora não é movida por "mão humana" certamente é Deus que a movimenta.
Todos os reinos serão destruídos pela misteriosa "pedra" da intervenção divina.
E observem: Esta profecia ocorreu seiscentos anos antes de Cristo.
Há quase três mil anos, portanto.
Conclusão: é outro evento que acontecerá no Juízo Final.
De certa forma, o Pai Eterno suspenderá o "livre arbítrio" dos ímpios remanejando-os de um planeta para outro.
Não será este um precedente perigoso?
Não será este um atentado contra a liberdade do homem?
Veja que a Bíblia nos fala: "Há tempo de plantar e de colher".
Plantamos durante milênios.
Agora, teremos que colher os frutos da semeadura.
Uma lei supera as outras no Juízo Final: a Lei do Carma.
"Aquele que encarcerar será encarcerado", exclama o profeta João, em Apocalipse, 13 v 10.
"Mete a tua foice afiada" - diz um anjo para outro, e "vindima os cachos da vinha da Terra, porque as uvas amadureceram".
Apocalipse, 14 v 18.
O Juízo Final é tempo de colheita.
Quem livremente plantou espinheiros obriga-se a colhê-los.
Quem fabricou veneno experimentará seus efeitos...
O homem vem desafiando Deus, há um tempo muito longo.
Descobriu o fogo, quando uma faísca saltou de uma pedra, que manuseava, distraído...
No mesmo instante, ele pensou na tocha, como arma de combate...
E o lança chamas foi usado para queimar corpos humanos.
Quando os explosivos foram descobertos, o mundo estremeceu.
A boca dos arautos da violência, porém, deixou escapar um grito de júbilo...
Estava ali uma forma requintada de extermínio.
Quando Santos Dumont assombrou Paris, vencendo a lei da gravidade...
...alguém já pensou em bombas lançadas pelo ar!
Desde Caim até os modernos cultores da guerra, a inteligência do homem tem se aplicado no aperfeiçoamento de armas.
Dizem que o sábio faraó Aknaton foi assassinado porque recusou modernizar as armas do Egito: Será mesmo?
Não posso negar...nem confirmar.
Não há registros históricos.
Somos livres para tirar conclusões, porém.
Aknaton era pacifista, e se recusou a trocar as espadas de cobre por espadas de ferro.
Por isso, seus próprios generais o mataram.
Infelizmente, a guerra tem sido elogiada como ciência e arte.
Grande parte dos imperadores romanos se consagraram nos campos de extermínio...
E o nosso mundo até hoje não mudou.
Fogo aprisionado em lança chamas...
Explosivos fechados em cápsulas...
Gasolina movimentando tanques de guerras...
A eletrônica acionando sistemas de espionagem.
Vinte e quatro horas por dia, verdadeiro exército de cientistas cumprem horário, na retaguarda das batalhas.
A mente dos arautos da violência trabalha sem férias.
A conclusão parece uma só: Todas as nossas invenções têm sido desviadas para o genocídio?
Por mais doloroso que seja, não nos resta outra conclusão.
Se alguém descobrisse, num lampejo de genialidade, um aparelho que transformasse...
...o homem mau em bom...
...o infeliz em felizardo...
... o ignorante em sábio...
Podem ter certeza de uma coisa: apareceria quem desviasse esta força, para favorecimento do mal.
Ninguém duvide desta grande verdade.
É por isso que eu disse... e reafirmo: A terceira guerra mundial é inevitável!
A civilização humana está comprometida com ela.
No discurso, os líderes mundiais pregam a paz...
Na prática, eles guardam milhares de bombas nucleares, em seus depósitos.
Dizem os sábios que tudo conseguiremos mentalizando.
Deus pensou...e os mundos foram criados.
Agora, o outro lado da história: Mentalizando a guerra, todos nós não seremos responsáveis por ela?
"Tudo aquilo que o homem semear, isto mesmo ele terá de colher".
Conceber pelo pensamento é a mesma coisa que espalhar a semente com as mãos.
A nossa "guerrinha" particular é um elo da corrente da guerra...
Quando vibramos na faixa do mal, fortalecemos o mal.
Quando permitimos a entrada do ódio, em nossa mente, o ódio nos envolve como casulo.
Passamos a ser escravos do ódio.
Se o mundo fosse cristão, o Armagedom não aconteceria.
O Armagedom é produto de nossos pensamentos rancorosos.
O Armagedom é filho das nossas idéias de vingança.
O Pai Celestial não deseja o nosso sofrimento.
Nós, em nosso livre arbítrio, é que atraímos a maldição.
Existe mais uma agravante: Além de agasalharmos o ódio, nunca nos esforçamos para compreendê-lo.
Antes o aplaudimos como espetáculo:
Você tem notícia de ocorrência de vaia nos circos de Roma?
Multidões se congregam na arena de todos os combates.
Os mais violentos são consagrados como heróis.
Mesmo esportes não agressivos produzem vítimas, na saída dos estádios.
O time perdeu - "cacete" na torcida adversária.
O time ganhou - "cacete" na torcida adversária.
A torneira da violência está sempre aberta.
Foi assim desde o começo do mundo:
Quando dois "brucutus" da idade da pedra erguiam seus martelos, todos os demais vibravam.
Improvisava-se festa na caverna, enfeitada de crânios de adversários mortos.
Hoje não é diferente: a popularidade do presidente Bush foi enorme, quando a guerra no Iraque estava no auge.
Quando o Apocalipse previu o Armagedon o fracasso do homem já estaria configurado?
Se nos referirmos ao homem coletivo, nossa resposta é sim.
Individualmente, porém, nós sabemos que a resposta é não.
Afinal, uma "terça parte" será salva no Juízo Final, e esta multidão venceu as amarras do ódio.
Deus falou pela mediunidade do profeta Zacarias:
"Em toda a Terra, dois terços serão eliminados, mas a terceira parte sobreviverá.
Farei passar esta terceira parte pelo fogo, e a purificarei como a prata, e como ouro será provada.
Ela"
(esta terceira parte) "invocará o meu nome, Eu direi: É o meu povo. E todos dirão: o Senhor é o meu Deus".
Zacarias, 13 vv 8 e 9.
Esta "terceira parte", ainda no primeiro século, clamava pela volta de Jesus.
Elevou-se de tal forma o clamor, que o apóstolo Pedro resolveu explicar a causa do atraso:
"Não retarda o Senhor a sua promessa, como alguns reclamam; pelo contrário, na sua paciência, Ele o faz (...) para que todos cheguem ao arrependimento".
II Pedro, 3 v 9.
Percebam que Deus não se apressa.
O Pai Celestial não é árbitro de futebol atento aos noventa minutos da partida.
Deus está deixando correr a bola, há dois mil anos.
Seu propósito é ampliar o número dos "salvos".
Uma coisa chama nossa atenção: O texto sugere
que não existe um destino traçado.
Desde que seja conveniente, o Pai Celestial prorroga o jogo.
E daí? Como fica o destino individual de todos nós?
É verdade: Tudo indica que o Criador não tem data marcada para o Juízo Final.
O próprio Jesus afirmou desconhecer o dia da sua "volta"...
...E o apóstolo Pedro nos explicou o motivo da demora.
Este adiamento envolve o destino individual de todos nós:
Será que temos um dia marcado para morrer?
Será que estamos destinados a sofrer esta ou aquela enfermidade?
Será que casaremos no dia tal, mês tal, ano tal?
Se o Criador deixou eventos tão importantes quanto o Juízo Final e o Armagedon sem data marcada, tudo pode ser aleatório?
Achamos que o suicida é um exemplo marcante.
Ninguém poderá atribuir a Deus a determinação de que fulano morreria por enforcamento no dia tanto de tanto.
Nunca esqueçamos a Lei do Livre Arbítrio.
Ninguém de nós é "robô" desprovido de vontade.
Se assim fosse, o próprio pecado não seria nosso: seria do condutor que guia nossos passos. Você não acha?
Quando Deus criou nossos espíritos, Ele deixou conosco uma coisa chamada consciência.
A consciência é um regulador interno.
Quando bebemos demais, abusamos do sexo ou nos escravizamos à nicotina, a consciência nos alerta:
Isto é perigoso, diz ela.
O nosso próprio corpo completa o quadro de avisos, mostrando sinais de decadência.
A enfisema pulmonar ou a cirrose do fígado podem ser uma forma de suicídio.
Se fecharmos os ouvidos, e continuarmos bebendo e fumando, com certeza reduziremos o nosso tempo de vida.
A queda no abismo é problema nosso; Deus não tem culpa.
O Pai Celestial pode até estabelecer uma data aleatória para nosso desencarne.
Chegarmos lá, porém, depende inteiramente de nós.
O Armagedon talvez não seja algo distante, no tempo e no espaço.
Todos nós vivemos o Armagedon nosso de cada dia.
Não será esta a grande advertência divina?
Talvez este suposto atraso no encerramento do ciclo represente uma segunda estratégia divina.
Deus quer que os verdadeiros pacificadores aflorem, como lírios se destacando no lodaçal.
Será mais fácil colhê-los...
Por isso, o Pai Celestial espera pela estação dos lírios.
A violência de Armagedon representará apenas o pano de fundo de nosso drama eterno.
E não esqueçam, meus amigos: os palcos são desmontados depois do espetáculo.
Somente os lírios restarão... para serem colhidos pelos anjos...
...e os lírios serão aqueles que pregaram e exemplificaram a justiça, a paz e o amor.
Louvado seja Deus

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