As aparências enganam

Data: segunda-feira, 18 de abril de 2005

[Página inicial] [Índice]


O ratão preguiçoso mandou o ratinho procurar comida.
Recomendou que ele tomasse cuidado com o "inimigo".
Dali a pouco, o pobre ratinho voltou, correndo, assustado, se escondendo no aconchego da mãe rata.
- Eu vi de perto o perigoso inimigo. É grande. Todo cheio de penas. Crista enorme. Vive fazendo co-co-ri-có.
- O nosso inimigo não é este, - disse o rato pai. O galo nem percebe que nós existimos.
O ratinho readquiriu fôlego, e saiu, novamente.
Dali a pouco retornou, apavorado.
Estivera, frente a frente, com o inimigo de seu povo:
- Vi o demônio de olhar terrível gritando: glu...glu...glu... Fazia um enorme barulho, e caminhava, na minha direção, para me matar.
- Este é o peru, meu filho. Também não faz mal aos ratos. Apesar de ruidoso e emproado, ele não é nosso inimigo.
O ratinho, confuso e temeroso, deixou a toca, pela terceira vez, em busca de alimento.
De repente, viu alguém se aproximando.
Este não podia ser o inimigo.
Caminhava macio, em silêncio, como pluma ao vento.
Os olhos tranqüilos não revelavam maldade.
O ratinho confiou, de imediato, naquela criatura fofinha, cheia de beleza e charme.
Dali a pouco - zás!

O gato abocanhou o ratinho, numa fração de segundo. Esta fábula nos alerta para o grande perigo de confiarmos em “lobos vestidos com peles de ovelhas”.
Este é um erro fatal que quase todos cometem.
O lobo se aproxima, disfarçado, e lá se vai a vovozinha.
O ratinho confiou na tranqüilidade do gato, e se deu mal.
Infelizmente, a aparência tem sido hiper-valorizada.
O vigarista esperto gosta de atacar de terno e gravata.
O essencial, para ele, é causar boa impressão.
A extorsão e o crime são favorecidos pela boa aparência.
Jesus foi implacável com os hipócritas de seu tempo, que zelavam pela reputação, para melhor enganar o povo.
"Ai de vós, escribas e fariseus hipócritas, que sois semelhantes a sepulcros caiados(...) por fora formosos (...) por dentro podridão".
Palavras de Jesus, em Mateus, 23 vv 27 e 28.
Percebam, meus amigos, que o Mestre se dirigia aos sacerdotes do seu tempo.
Ele deixa isto muito claro:
"Ai de vós, escribas e fariseus hipócritas, que devorais os haveres das viúvas e dos órfãos, sob pretexto de longas orações.
Tanto mais rigoroso será o vosso julgamento"
.
Palavras de Jesus, em Mateus, 23 v 14.
Sem qualquer dúvida, aquelas figurinhas ocupavam a cátedra de Moisés.
Favorecidos pela posição na Sinagoga, os fariseus e escribas iam tecendo orações intermináveis.
Segundo opinião de Jesus, eles faziam isto para furtar as viúvas e os órfãos.
Percebam que as palavras não são minhas.
É Jesus condenando a hipocrisia dos sacerdotes, que se fantasiavam de santos, para enganar com classe.
Infelizmente, uma grande parcela da humanidade ainda não aprendeu que "nem tudo o que reluz é ouro".
Até no “mundo espiritual”, proliferam entidades tentando ludibriar os humanos.
O apóstolo Paulo advertiu sobre estas investidas maldosas do além.
“Nossa luta” escreveu Paulo “não é contra a carne e o sangue.
Nossa luta é contra os principados e potestades, contra as forças espirituais nas regiões do firmamento”
.
Efésios, 6 v 12.
Percebam que o perigo maior não se encontra entre os homens de carne e osso.
Existem registros de espíritos malignos que se materializaram, com vestes e uniformes humanos, para iludir e corromper os homens.
Nós encontramos um caso destes na biografia de um santo canonizado pela igreja.
Onofre era o seu nome.
Santo Onofre se vocês preferirem.
Certa noite, uma legião de soldados apareceu na caverna do monge penitente Onofre.
Uma liteira enfeitada de plumas balançava sobre os ombros de escravos.
Um homem, envolvido em túnicas de alto preço, desembarcou da liteira, e perguntou:
- É aqui que mora o Santo Eremita?
O solitário, perplexo, deslumbrado pelas centenas de tochas, gaguejou, desenxabido:
- Onofre, servo do Senhor, aqui vive!
Arrepanhando as pregas de sua vasta toga, o fidalgo caminhou para o solitário, com lentidão e majestade:
- Onofre, exclamou, com estudada malícia, a nomeada da tua pureza e das tuas penitências transpôs o deserto...e chegou a Roma.
Por isso, estou aqui, em nome de Honórius César, três vezes Augusto.
- Glória a César! Glória a César! Glória a César! - gritaram os soldados, em estribilho treinado.
Onofre recuou, intimidado e confuso.
O homem togado continuou seu discurso.
- Onofre, vou direto ao assunto: Honórius Imperador quer conhecer a lei nova que tu ensinas.
Mas, quem seria capaz de transmiti-la ao imperador?
Somente tu, Onofre.
Pela pureza perfeita, atingiste a verdade perfeita.
Em Roma, viverás no palácio de César.
Tu mesmo, com tuas mãos, lacrarás os templos do paganismo.
Entregarás ao teu Deus, Roma e o mundo.
O Eremita se encolhia, surpreso e amedrontado.
Percebendo o efeito que produzira, o estranho ergueu mais o tom de voz:
- Que oportunidade, Onofre! Que grande chance terás?
O que não fez Paulo, nem Orígenes, nem Atanásio, nem Gregório, tu o farás.
Bastará que fales aos ouvidos de Honórius Imperador, e o mundo inteiro se tornará cristão.
Tremendo, Onofre perguntou:
- E o imperador, o que pensa ele?
- Ora, meu amigo...Foi ele mesmo que me mandou procurá-lo! Já nos idos de março, ele sonhou contigo...e com o “Crucificado”. Ostentando a coroa de espinhos, o Outro te empurrava para César, dizendo: Este te ensinará o que convém saber.
Onofre, aliviado, já ostentava um sorriso.
César esperava por ele, para confessar a fé.
E por que não?
Ele agora recordava.
O imperador Constantino escrevera cartas a Antão, penitente como ele.
Patrícias de Alexandria atravessaram o deserto, para beijar os joelhos chagados de Pacômio.
Afinal, eu também sou servo de Jesus...Eu também sou penitente, pensava Onofre, no meio de tantas insinuações.
Por certo, a sua hora chegara.
Ele faria desaparecer todas as heresias da face da terra.
Todos os templos pagãos seriam destruídos.
Todos os livros que veiculassem doutrinas falsas seriam queimados.
Embalado por estes pensamentos de grandeza, Onofre deixou escapar em voz alta:
- Que obra, meus Deus! Que obra!
Aquelas palavras mostravam a rendição do Eremita.
Onofre fora vencido pela ambição do poder.
A soberba entregara Onofre ao Tentador.
O estranho fidalgo ergueu-se e encarou Onofre, com brilho satânico nos olhos.
Ele gozava sua vitória, quando gritou para os soldados:
- Todos vós, legionários de Roma, saudai! Saudai o professor de César!
A um só tempo, todas as insígnias retiniram.
As tochas se ergueram, iluminando a madrugada.
Os escravos se rojaram, de rosto no pó.
O homem togado percebeu, que estava a um passo da vitória.
Agora, bastava proclamar o golpe definitivo.
- Em Roma, Onofre, contemplarás multidões prostradas, diante de tua grandeza.
Todas as igrejas do mundo colocarão teu nome, em suas fachadas.
Tu mereces, Onofre. Mais do que ninguém, tu mereces.
Não esqueças que o outro, em Galiléia, só converteu
pecadores.
Convertendo a César e ao mundo tu te tornarás ainda maior do que o Crucificado.
Neste ponto,Onofre despencou das nuvens de sua soberba.
Mais uma vez, ele fora enganado pelo ardiloso Tentador.
Aquelas palavras o feriram, como ferro em brasa.
Sacudiu, enojado, as mãos do estranho, que o tocavam...
... e caiu de joelhos em terra, gritando:
- Socorro, meu Deus! Socorro, meu Deus!
A liteira emplumada, os dromedários, as lanças e os soldados - tudo foi desaparecendo, num rolo de fogo e fumaça.

Bastou Onofre ter pronunciado o nome de Deus e uma nuvem varreu os espíritos malignos.
A “bagulheira” toda se perdeu, na escuridão, como vento impetuoso carregando folhas secas.
O manto do estranho penetrou na terra, aos pés de Onofre, formando uma poça de sangue.
O Eremita chegou mais perto, e viu seu rosto desenhado naquele sangue.
Depois de todos aqueles anos sem usar espelho, Onofre ficou horrorizado com o seu rosto.
Suas faces estavam marcadas por aqueles momentos
de conluio com as trevas.
Mais uma vez, Onofre se enganara com as aparências.
Sua vaidade consolidara aquele espetáculo.
Aqueles maus espíritos não pouparam recursos para explorar a ingenuidade de Onofre.
Nesta descrição, nós encontramos um exemplo de como trabalham os espíritos dos mundos inferiores.
Para desencaminhar os peregrinos da luz, eles se aglomeram como verdadeiras falanges.
Na terra dos gerasenos, Jesus expulsou dois mil espíritos de uma única pessoa.
Está lá em Marcos, 5 v 13.
Aquele homem “vivia nos sepulcros, e nem mesmo com cadeias alguém conseguia prendê-lo”.
Marcos, 5 v 3.
Quando lhes é conveniente, os espíritos se materializam, para melhor enganar.
Eles até se apresentam elegantemente trajados.
Diz o Apóstolo Paulo, que "Satanás pode se transformar até mesmo num anjo de luz".
II Coríntios, 11 v 14.
Aqui, nesta passagem de Onofre, nós vimos as falanges do mal materializadas num exército...
Percebam uma coisa muito importante:
A sutileza da abordagem do Tentador.
Primeiro, o trabalho de Onofre é exaltado com elogios.
Depois o alcance da missão futura:
A evangelização e a conversão do mundo.
Missão deste tamanho é aspiração de qualquer pessoa.
Por último, o golpe decisivo: Onofre maior que o Cristo.
Todas as etapas em seqüência para encher a “bola” de Onofre...
Ele estaria tão exaltado, que o retorno se tornaria impossível.
As falanges do mal desejavam Onofre por terra, completamente vencido e desmoralizado.
Percebam, meus amigos, o quanto são perigosas estas entidades umbralinas.
Elas usam as fraquezas humanas como degraus.
Existem espíritos maldosos misturando doutrinas falsas no meio de cartilhas manuseadas por adolescentes.
Médiuns de boa fé, infelizmente, engolem coisas execráveis ditadas pelo invisível.
Há muita pedra falsa, por aí, sendo vendida como jóia.
Precisamos redobrar nossos cuidados.
- Orai e vigiai - eis a recomendação de Jesus.
Já li obras belíssimas, com páginas edificantes, que, infelizmente, me decepcionaram nas suas linhas finais.
É aquilo que o apóstolo João nos diz, em sua primeira carta:
“ Amados, não deis crédito a qualquer espírito; antes provai se eles procedem de Deus”.
I João, 4 v 1.
Vejam vocês que já no primeiro século do cristianismo “as aparências enganavam” os próprios seguidores de Jesus.
É o apóstolo João quem nos recomenda cautela.
Nem tudo o que reluz é ouro.
Ninguém se iluda quando encontra noventa e nove por cento de coisas proveitosas em alguma mensagem.
Vale a pena continuarmos atentos.
Um por cento dela pode ser uma cilada.
O joio pode estar misturado no trigo.
Em matéria de cautela nada excede a saga de uma elefanta-guia, cuja estória eu li recentemente.
A manada se encontrava diante de uma ponte.
A elefanta-guia experimentou a estrutura, pisando fortemente com uma das patas dianteiras.
Depois, colocou a outra pata.
Em seguida deu meia volta, e saltou sobre a ponte com as patas traseiras.
Cautelosamente, ela permaneceu meio corpo fora da ponte.
Somente após a avaliação, os demais elefantes atravessaram aquela ponte, sem problemas.

O curioso da estória é que a elefanta esperou primeiro que todos passassem.
Só depois da segurança comprovada, cem por cento, é que ela resolveu atravessar a ponte.
A elefanta-guia é um exemplo de extremada cautela.
Aliás, algumas palavras de Jesus sugerem que o cristão saiba conduzir seus passos com esta prudência.
“ Sede prudentes como as serpentes, e simples como as pombas”.
Mateus, 10 v 16.
A simplicidade do cristão não pode excluir uma boa dose de cuidado, no mundo malicioso em que nos encontramos.
Na sociedade complexa em que vivemos, é importante conservar a antena ligada.
Na filosofia, na religião e na política, é preciso analisar tudo com bastante calma.
Muitas estórias se espalham, fantasiadas pela imaginação, e terminam dogmas.
Certa vez, alguém virou o telescópio no rumo da lua, e terminou fazendo um escândalo.
Ele estava enxergando um rinoceronte no satélite da Terra.
- Venham ver! Uma baita fera está caminhando no solo lunar. Eu estou vendo com absoluta clareza.
Alguém chegou mais perto e descobriu o mistério.
Na lente do telescópio caminhava, tranqüilo, um pequeno besouro.
Ampliado pela lente do telescópio, o besouro terminara confundido com rinoceronte.

A ingenuidade, meus amigos, pode nos conduzir a situações constrangedoras.
Em todas as matérias, deveremos procurar “fundos falsos” que escondem a verdade.
Todos devem conhecer aquelas malas de contrabandistas.
Eles jogam, naquele fundo falso, as muambas, e as cobrem com roupas e chinelos.
Até os fiscais da alfândega muitas vezes são enganados.
As aparências vivem “pregando peças” em nós.
Não vale a pena confiarmos em tudo aquilo que nos dizem.
Não esqueçamos do fundo falso da mala.
Em Viena, um rapaz chamado Davi Kirsch recebeu estranha oferta de casamento.
O sogro permitiria que ele vivesse dez anos em sua casa, e lhe oferecia, ainda, uma mesada de mil coroas.
- Dez anos de kest! Mas isto é inacreditável,
pensou Davi Kirsch, e ainda por cima uma mesada. Isto parece um sonho.
A noiva - Raquel - uma beleza; a família da noiva ótima... O sogro rico. Não havia dúvida: ele acertara na loteria.
Um pouco desconfiado ficou o noivo, quando viu o rosto vermelho do sogro.
Os judeus de rosto vermelho têm fama de muito espertos.
Pelo sim pelo não, Davi Kirsch terminou optando pelo sim.
Pudera! Pelo tamanho da mordomia, tornava-se impossível escapar daquela tentação.
Pelo menos na aparência, aquele casamento era irrecusável.
O enlace se realizou, com enorme festa e alegria geral.
A lua de mel foi maravilhosa.
No décimo dia, entretanto, apareceu o “fundo falso”.
O sogro chamou Davi e lhe perguntou:
- Você é feliz como homem casado e chefe de família?
- Sim! - respondeu Davi. Eu sou muito feliz!
- Se assim é eu dou por encerrado o seu período de kest. Você terá que levar sua esposa daqui... e arrumar trabalho, para sustentá-la.
- Mas como, meu sogro. E a nossa combinação? A sua promessa foi clara: eu seria seu hóspede, durante dez anos.
- E os dez anos se passaram, querido genro. Deverias saber que no livro dos provérbios está escrito: "Quando um homem é feliz, um dia vale um ano".
Por mais furioso que ficasse, Davi não poderia desmanchar as palavras do Livro Sagrado.
"Quando um homem é feliz, um dia vale um ano".
Os dez dias de hospedagem valeram por dez anos, segundo a letra da Lei.
Embora contrariado, só lhe restava arrumar um emprego e mudar de residência.
Estava escrito: Ele não tinha outra alternativa.
De repente uma idéia lhe surgiu.
- Se um judeu vermelho lhe tinha dado um nó, outro judeu vermelho poderia desatar aquele nó.
Davi foi ao encontro de Elias Bloch, e lhe expôs o problema.
Em cinco minutos, Elias Bloch entregou, a Davi, as armas, para desfazer a trama do seu conterrâneo.
No dia seguinte, Davi Kirsch compareceu ao escritório do sogro, e foi logo dizendo:
- Vim comunicar-lhe que estou me divorciando de sua filha Raquel.
Divórcio? - esta palavra, em Israel, vale por uma calamidade.
O sogro perdeu toda a vermelhidão do rosto.
- Estás louco, rapaz? Bem sabes que uma separação só pode acontecer dentro da lei de Moisés.
- Pois é exatamente dentro da lei, que eu estou me divorciando. O Livro Sagrado exprime com suficiente clareza:
" Quando a mulher não concebe, ao fim de dez anos, o marido
pode requerer o divórcio".
Diante da citação judiciosa, o judeu não encontrou saída.
Reconheceu a sua condição de perdedor.
Abraçou o genro e lhe disse:
- Fica o dito pelo não dito! Vamos zerar os meus dez anos pelos teus dez anos... e a vida continua. Tudo igual. Tudo empatado. Tu serás o meu hóspede, durante dez anos, como te prometi.

É claro que o fim desta estória vocês conhecem.
Davi Kirsch se acomodou sob a proteção do sogro, pelo fato dele não ter conseguido enganá-lo.
As aparências realmente são duvidosas, mas a inteligência humana pode reverter o prejuízo...
A malícia do homem pode transformar um pedaço de ouro falso em jóia preciosa.
Os vigaristas e estelionatários vivem na busca de ingênuos para enganá-los.
Infelizmente, a obtenção de lucro movimenta nosso planeta.
Estes dias, alguém me disse:
- Getúlio, existem livros que complementam a Bíblia.
Eles esclarecem doutrinas difíceis, trazendo fatos que a tradição vêm guardando há milênios.
Valeria a pena você analisá-los.

De minha parte, eu agradeci a sugestão deste nosso querido amigo.
Com o Livro Sagrado nas mãos, eu não tenho a menor vontade de procurar “vendedores” de idéias novas.
Com as palavras de Jesus disponíveis no Evangelho eu não preciso de outras fontes.
Alguém dirá:
- Foi o próprio Mestre quem disse “muitas coisas vos tenho a dizer, mas vós não as podeis suportar agora(...)”
Este é o argumento favorito daqueles que consideram incompleta a doutrina de Jesus.
Eu jamais partilhei desta suposição.
Com suas “entrelinhas” repletas de informações, o Evangelho é perfeito e completo.
O Evangelho é o nosso “banco de dados”.
Livro nenhum poderá completá-lo, porque ele é definitivo.
Quando muito, outras fontes ajudam a explicá-lo.
O que Jesus prometeu, para o futuro, foi o Espírito da Verdade que viria ampliar a nossa compreensão.
A doutrina do Mestre está inteirinha nas suas Palavras Eternas.
Não será uma “tradição altamente suspeita” que irá modificá-la
Tudo o que se disser em contrário é ouro falso, para confundir a ingenuidade do povo.
Não esqueçam: As aparências enganam.
Há dois mil anos, escritores os mais diversos inventam “estórias” sobre Jesus para vender livros.
Negando seus milagres...
Contestando sua filiação divina...
Fazendo supor que Ele não veio em carne...
Retratando-o como mistificador que nada sofreu no Gólgota, cada escriba nos traz uma estória diferente.
O que todos eles desejam, na verdade, é encher o bolso com a venda de livros...
O fantástico é a sua mercadoria.
Que os teleespectadores prestem atenção nesta minha advertência:
Nem tudo o que reluz é ouro.
As aparências enganam, meus amigos.
O Evangelho é completo.
Jesus não faria tanto sacrifício, para nos presentear uma “cesta básica” vazia.
É necessário repudiarmos esta “tradição” interesseira, que inventa “estórias de fadas” para alicerçar dogmas obsoletos.
Não permitamos que menosprezem a nossa inteligência.
Lembremos que o Mestre recomendou: “Sede inteligentes como as serpentes(...)”.
E o apóstolo Paulo rematou:
“Tomai posse da armadura de Deus, para que possais vencer as ciladas do maligno”.
Efésios, 6 v 11.
Revestidos da armadura do Espírito nós enxergaremos além da máscara dos enganadores.
Louvado seja Deus!

[Página inicial] [Índice] [Topo]