Clima, Carma e Religião

Data: segunda-feira, 26 de fevereiro de 2007

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56 – Clima, Carma e Religião

Mister Thomas Stevenson, cidadão inglês residente no Cairo, proferiu frase pertinente:

- Se dermos ar condicionado aos árabes, eu tenho certeza de que será diminuída a tensão no Oriente Médio.

E ele mesmo completou sua conclusão, explicando:

- É difícil manter a cabeça fria, quando o calor alcança mais de 40 graus.

Mister Thomas deixou bastante clara a influência do clima no comportamento do ser humano.

Quem se encontra sob o desconforto de um calor desta intensidade não raciocina com clareza.

É por esta razão que já se tornou moda discutirmos o aquecimento global, como um dos nossos piores problemas.

O “aquecimento global” virou “bicho papão”, e o medo de uma catástrofe vem congregando “gregos e troianos”.

A 7ª parte da superfície do Globo, ao redor do Oceano Ártico, Sibéria, Alasca e Canadá – até o ano 1900 encontrava-se permanentemente congelada.

Este território imenso achava-se coberto por algo que chamaremos “lama”.

Esta lama compunha-se de areia ou terra de aluvião e água congelada.

Pasmem todos, porque isto é quase inacreditável.

Deste imenso território, foram retirados mamutes e rinocerontes, bois gigantes e tigres enormes, mortos e congelados num abrir e fechar de olhos.

No Alasca incluímos ainda o bisão gigante, lobos e castores.

O enigma é o seguinte: Quando e por que tão variados animais foram mortos e congelados pelo processo rápido?

O fato é que nunca existiram geleiras na Sibéria, a não ser em altas montanhas.

E os animais foram encontrados em planícies rasas, pouco acima do nível do mar.

Não se tratavam de animais afogados, pois todos eles estão frescos, inteiros, intactos, e ainda de pé ou ajoelhados.

Um mamute encontrado na Sibéria, no começo do século 20, não tivera tempo de engolir a comida: capim e ramos verdes.

Ele foi congelado no tempo de um piscar de olhos.

Explicação dos cientistas: Na época, houve deslocamento da superfície da terra.

Como toalha de mesa erguida pela dona da casa, o solo se movimentou ocasionando erupção de todos os vulcões.

Esta movimentação lenta da terra, como tapete gigantesco, aproximou regiões temperadas das massas polares, super frias.

Vulcões em erupção não expelem apenas lava, mas também poeira e gases.

Estes gases subiram e foram congelados pelo frio do espaço.

Então aquela massa de frio (100° graus abaixo de zero) desceu sobre os mamutes e outros animais, congelando-os no mesmo instante.

Segundo cálculo pelo radiocarbono, os animais encontravam-se congelados há 10.000 anos, quando foram encontrados no século vinte.

Voltando no tempo, analisando a época destes achados, há um século atrás, dá para percebermos que o clima mudou.

Hoje, já se fala que as vizinhanças dos pólos estão derretendo.

Os ursos polares, pela diminuição do frio, já estão na lista de espécies ameaçadas.

Para entendermos a intensidade das modificações climáticas, registrarei um fato preocupante:

No início do Século Vinte foi encontrado nas margens do Rio Beresovka, na Sibéria, um mamute congelado, com a cabeça de fora.

O cadáver estava acocorado sobre a perna dianteira, com a outra estendida, como se saudasse alguém.

Grande parte da cabeça fora devorada pelos lobos, mas o resto do corpo se encontrava perfeito.

O revestimento interno da boca e a língua mantinham-se conservados.

Por incrível que pareça, entre os dentes estavam os restos da sua última refeição: capim e legumes frescos.

Talvez num primeiro momento estes detalhes até pareçam irrelevantes.

Se nos aprofundarmos, todavia, eles revelam quadro incrível.

Congelar carne não é fácil.

Para alcançar conservação o processo tem que ser rápido.

Qualquer demora poderá produzir cristais no líquido das células prejudicando a continuidade do processo.

A uma temperatura de 40 graus abaixo de zero são necessários 20 minutos para congelar um peru e 30 minutos para congelar meio boi.

Imaginem um mamute com todo seu peso e o calor natural da vida, caminhando no pasto.

Só o fato de não ter conseguido engolir o alimento mostra que ele foi congelado de imediato.

Morreu de pé, paralisado pelo frio.

Dá para imaginarmos a intensidade daquele frio.

Falando sobre este caso, o naturalista Ivan Sanderson, acatando também a opinião de outros cientistas, aponta mais de 100º abaixo de zero.

Calculada pelo processo de radiocarbono, a idade do mamute alcançou dez mil anos.

Por este episódio, nós verificamos uma realidade preocupante: o desenho do clima tem o formato de uma bomba.

Esta bomba se encontra em nossas mãos, ameaçando explodir.

O aquecimento global está acelerando, como um carro descendo uma ladeira, sem freios.

Um século atrás nós tínhamos frio suficiente para manter animais de grande porte congelados.

Hoje, o descongelamento atinge as vizinhanças das calotas polares, colocando o urso do gelo na lista de animais ameaçados.

O aquecimento global, na opinião de especialistas, vai comprometer até mesmo a parte econômica do planeta: Ficaremos ainda mais pobres.

Sofreremos conseqüências em nossa qualidade de vida.

Os tempos de transição foram apontados por Jesus como tempos difíceis: E a verdade que toda esta parafernália não constitui surpresa.

Jesus advertiu:

Porque neste tempo haverá grande tribulação, como nunca existiu antes nem ocorrerá depois”.

Mateus, 24 v 21.

As vítimas de Hiroshima e dos fornos crematórios do nazismo não esgotaram a quota de provações do gênero humano.

Jesus foi claro: Não houve nem haverá coisa semelhante, em termos de correção dos nossos desequilíbrios.

O aquecimento global faz parte do contexto.

É o remédio amargo para corrigir nossos desvios de conduta.

A “peste negra” e a “gripe espanhola”, que dizimaram milhões de pessoas, foram pequenos problemas diante dos profetizados.

Se aqueles dias não fossem abreviados”, explicou Jesus, “e ninguém seria salvo. Em consideração aos eleitos, tais dias serão reduzidos”.

Mateus, 24 v 22.

Se o aperto continuasse, conforme previsão do Nosso Rabi, faltaria semente para procriação.

Ninguém se manteria de pé.

Casamentos e famílias não existiriam mais, por falta de homens e mulheres em corpo físico.

Por esta razão tornou-se necessário abreviar o período de ajuste.

Acompanhando o clima perverso, a confusão doutrinária vai se instalar.

Infelizmente, contra este veneno não existe antídoto.

O amor pelo dinheiro revelará uma onda de enganação sem precedentes, por parte de líderes ambiciosos.

É o Evangelho quem afirma.

(...) surgirão falsos profetas operando grandes prodígios, que enganarão até mesmo os eleitos”.

Mateus, 24 v 24: Profecia de Jesus.

É a razão das nossas repetidas advertências.

Estes milagreiros são sinais de que nos aproximamos dos fins dos tempos.

Como se não bastasse o aquecimento global, a fúria da natureza devastando vilas e cidades, ainda teremos maus exemplos nas igrejas.

Tudo está mostrando a hora daquela “pedra” no sonho de Nabucodonosor.

Aquele mamute pastava, tranqüilo, há dez mil anos, quando foi congelado.

Morreu num abrir e fechar de olhos.

Quando soar a trombeta do Juízo Final muita gente estará pastando, de ouvidos fechados.

O raio não avisa onde cair.

Ninguém está livre de fenômenos climáticos, que estão ocorrendo cada vez com maior freqüência.

Eles são o pacote de tribulações apontado por Jesus.

Frio intenso é difícil de suportar.

Calor excessivo, da mesma forma é um suplício.

Seca prolongada é transtorno.

Chuva sem tréguas é dose p’ra elefante.

A propósito, dentro do nosso tema, a revista “Isto é” publicou reportagem intitulada “A Senhora do Tempo”.

O repórter Marco Damiani, na edição de 31 de janeiro de 2007, retrata a figura da médium Adelaide Scritori.

Esta médium afirma receber o espírito do Cacique Cobra Coral, cuja missão declarada é interferir no clima.

Afirma a revista, que Adelaide foi chamada recentemente para afastar a chuva sobre a cratera aberta nas obras do Metrô de São Paulo.

As buscas dos corpos estavam sendo prejudicadas.

Posteriormente, o secretário adjunto de subprefeituras Ricardo Teixeira assinou documento oficial agradecendo.

Num trecho da carta, Ricardo escreveu:

(...) choveu em vários locais da cidade, menos na região afetada pelo desastre”.

Dentro do nosso tema, repetimos o que escreveu Isto é, revista de circulação nacional.

Jornal inglês também enalteceu o trabalho da médium.

Aceitar este fato deverá ser fruto do nosso livre arbítrio.

Em tese, eu creio que os espíritos mais adiantados podem participar da nossa vida.

Eles já tiveram corpo e alma, como nós, e podem interagir em nossa dimensão.

Não vejo a menor impossibilidade.

Isto, entretanto, não significa reconhecimento do fenômeno localizado que envolveu a médium Adelaide.

Eu não conheço o esquema do seu trabalho, e não posso concluir com absoluta certeza.

Quem me escuta, livremente, tome posição.

Seria leviandade ficarmos aqui brigando na defesa intransigente de fatos que estão fora do nosso controle.

Se a revista “Isto é” lhe abriu espaço, eu respeito os argumentos que justificaram a publicação.

Afinal, outra vez eu afirmo: em tese, a mediunidade é um fato.

Muitos dizem – “são almas de outro mundo”: Errado! São espíritos do mesmo mundo, que, temporariamente, estão desprovidos de corpo.

A Bíblia conta que o espírito de Samuel, já desencarnado, interagiu com o rei Saul, encarnado.

Isto, entretanto, já não pertence ao nosso tema:

O fato é que calor, frio, chuva, seca, terremotos e inundações – tudo isto representa soma daquilo que nós merecemos.

Deus não acresce uma vírgula ao nosso merecimento.

Ele nos dá o remédio conforme a receita.

O clima áspero é um dos “martelos do carma”.

- Eu já deveria estar na repartição, diz você irritado. E esta tempestade não pára.

- Paciência! Depois do Juízo Final, o Apocalipse diz que a coisa vai mudar.

O Apocalipse antecipa enorme esperança para os que permanecerem na Terra promovida.

Jamais serão maltratados pelos ardores do clima”.

Apocalipse, 7 v 16.

Este texto é confirmado no Livro de Isaias:

Eles não (...) serão abatidos pelo calor do sol ou por quaisquer outros ardores. Eles serão conduzidos aos mananciais de água”.

Isaias, 49 v 10.

Nestas palavras se configura que o clima será modificado, após o Juízo Final.

Eles não serão abatidos pelo calor do Sol ou por quaisquer outros ardores” – é uma promessa de amenidade.

Inverno misturado com outono.

Verão semelhante à primavera.

Nem frio nem calor excessivos.

Alguém poderá me perguntar:

- O Sol continuará após o Juízo Final?

- Claro que continuará.

- O Sol esparramará seu calor sobre a Terra?

Outra vez, a nossa resposta é positiva.

- Como se explicará então esta mudança maravilhosa no clima do planeta?

Numa reportagem especial sobre o Tsunami ocorrido na Ásia, Anita Bartholomew nos fornece preciosa pista:

(...) a intensidade abalou a Terra, chegando a deslocar a posição de certas ilhas. Cientistas acreditam que a magnitude de 9,0 tenha feito o planeta oscilar em seu eixo”.

Este é o gancho que nós aproveitamos para responder a pergunta: O Tsunami deslocou levemente o eixo da Terra.

Vejam vocês que Jesus profetizou inúmeros Tsunamis, que ocorreriam antes da volta do Cristo-Juiz.

Quanto poderá deslocar-se ainda o eixo da Terra?

Existe nos oráculos mágicos, na memória intuitiva dos homens, uma revelação de algo excepcional:

Verticalidade completa do eixo da Terra.

Planeta em posição vertical.

Ética humana também na vertical.

E por que não?

O próprio Apocalipse determinou através do seu profeta:

Eu vi Novo Céu e uma Terra Nova, porque o primeiro Céu e a primeira Terra se foram e o mar já não é”.

Apocalipse, 21 v 1.

Vocês escutaram a descrição da mudança de lugar das ilhas?

Anita Bartholomew nos contou em sua reportagem.

É aquilo que diz o Apocalipse:

O mar já é”: O mar já não é o mesmo.

O eixo na vertical com certeza produzirá conseqüências.

Nem o Sol nem a Terra continuarão os mesmos.

Os muitos Tsunamis que serão produzidos por Deus abalarão os alicerces do planeta.

O cenário será modificado por completo.

E toda a ilha fugiu e os montes não foram achados”.

Apocalipse, 16 v 20.

Somos dos que acreditam numa modificação radical, na mente do homem, no coração do homem e no aspecto físico do planeta.

Teremos uma “Nova Terra”.

O planeta inclinado recebe os raios do sol de um jeito.

Planeta na vertical hospeda o calor do sol de outra maneira.

Já está ocorrendo o degelo das calotas polares, pela ação do aquecimento global.

Todas as vezes que os engonços do eixo marcarem nova posição, o clima será modificado.

E tudo será repetido até completarmos o aperto final.

Aperto no plano físico do planeta.

Aperto na mentalidade dos seres humanos.

O passaporte para permanecer na Terra Prometida é o amor incondicional.

Quem não atingir determinado patamar será exilado e matriculado em outra escola, num outro planeta e noutro ciclo.

Não adianta “choro nem vela”.

Será oportuno recordarmos a Parábola das Dez Virgens:

As virgens tolas, que negligenciaram, pediram às prudentes:

- “Emprestai o vosso azeite, pois nossas lâmpadas se apagam”.

As prudentes, todavia, conheciam as colegas de outro carnaval, e não caíram na lábia.

- “Procurai os vendedores e comprai azeite”, disseram.

Mateus, 25 v 9.

Enquanto as virgens tolas saíram para comprar azeite, o noivo chegou e a porta foi fechada.

Adeus oportunidade perdida.

Somente no próximo ciclo, as “cinco virgens tolas” concorrerão ao visto de permanência em planeta promovido: Aqui elas perderam a vez.

E Jesus remata a Parábola das Dez Virgens, advertindo:

Vigiai, portanto, porque não sabeis nem o dia nem a hora”.

Mateus, 25 v 13.

Se ficássemos atentos aos sinais da natureza, ninguém perderia o trem.

O degelo nos pólos já está produzindo as inundações profetizadas.

Muitas cidades e até paises vão desaparecer pela invasão incontrolável das marés.

Além de água, as chuvas de pedras produzirão pânico e revolta.

E caiu do Céu sobre os homens uma enorme chuva de pedras (...) e os homens blasfemaram contra a praga das pedras”.

Apocalipse, 16 v 21.

Além de pecadores impenitentes, continuamos blasfemadores quando atingidos pela correção.

Nunca aceitamos a manifestação da justiça, cuja sentença consideramos imerecida.

Coitadinhos de nós, vítimas do destino ingrato, é o nosso desabafo.

Uma coisa é certa: tudo o que acontece no chão planetário se concretiza com permissão de Deus.

Satanás não faz chover nem provoca raios e trovões.

- Por que? Perguntarão vocês.

- Ora, porque este Satanás criado para o mal – não existe.

Satanás é o próprio homem, encarnado ou desencarnado.

Tudo o que acontece de bom ou de ruim vem de Deus, porque a Bíblia nos diz que Deus é o único poder.

Quando a natureza nos corrige é Deus atuando.

Não fosse esta correção, e já estaríamos no fundo do abismo, encalacrados de tanta soberba.

Então compreendemos que os males que nos atingem são benéficos.

Quando permite a correção, o Pai Celestial está nos ajudando.

As tempestades, raios e trovões brotam da natureza, mas toda a sua trajetória é fruto de orientação divina.

Deus é o verdadeiro Senhor do clima.

Os homens fazem suas previsões, mas, muitas vezes, eles mesmos não as levam a sério.

É o caso daquele meteorologista que acabara de anunciar céu de brigadeiro e ele mesmo portava guarda-chuva.

Em 1966, o jornal Time, colocou uma previsão futurista para o ano de 1980.

Escutem o teor da profecia:

Além das Antilhas, furacão é previsto e destruído por borrifos de iodeto de prata lançado por aviões.

O meteorologista avisa Moscou de que granizo intenso alcançará os trigais de Rostov, no começo da tarde.

Os russos, imediatamente, acionam foguetes para bombardear o granizo e evitar prejuízos.

As pessoas em férias num balneário são informadas de que choverá das 12,35 até 14,15”.

Isto seria muito bom, se não representasse uma simples previsão frustrada para o ano de 1980.

A meteorologia é uma ciência em franco desenvolvimento, mas ainda estamos longe de resultados satisfatórios.

Uma coisa é certa: Um dia, o Pai Celestial vai abrir mais esta caixa preta.

E os habitantes da Nova Jerusalém vão aprender, inclusive, a maneira de se defender contra os fenômenos climáticos.

Isto explica, em parte, a promessa de Apocalipse de que os “salvos” gozarão clima sem extremos:

Nem calor demasiado nem frio excessivo.

Se após o Juízo Final, o ser humano alcançar controle perfeito sobre o meio ambiente eu não enxergo dificuldades.

O grande mal é que a nossa geração tem escravizado a natureza.

Simplesmente, a natureza está nos devolvendo o merecido troco.

Houve tempo em que o ser humano foi escravo da natureza.

Depois nós nos tornamos escravocratas.

Quando os “mansos herdarem a Terra” finalmente haverá respeito e colaboração entre o ser humano e o meio ambiente.

No mundo atual, influenciado pela inteligência satânica do homem, não caberia trégua.

Com certeza, o Criador escondeu os controles do tempo.

Vejam que Javé proibiu a Adão e Eva o acesso ao fruto da árvore, no Jardim do Éden.

Para exercitarmos em toda a plenitude a tecnologia, somos obrigados a estar vestidos com o manto da ética.

O casal do Éden estava nu.

Por isso o Criador não permitiu que eles avançassem o sinal.

Alguém poderá perguntar:

Na atualidade, quais os impedimentos que Deus tem colocado no caminho da exploração predatória da natureza?

No Gênesis nós deparamos um Javé inflexível:

(...) se comerdes dos frutos da árvore com certeza morrereis”.

Hoje, a própria natureza criou mecanismos de proteção.

A destruição de um tufão nas Filipinas poderá ocasionar uma seca prolongada na Índia.

A natureza trabalha entrosada.

Como os furacões transportam uma carga equivalente a 12 bombas de 20 megatons de energia, não tem sido fácil lidar com eles.

Atualmente, tentar eliminar os furacões resultará efeitos colaterais imprevisíveis.

A natureza tem seus caprichos, e ela foi maltratada todo o tempo, com a desculpa do progresso econômico.

Queremos ganhar mais, crescer mais, aumentar o PIB.

Graças a Deus, as incertezas têm segurado o braço e a mente dos seres humanos.

Eles sabem que avançar o sinal vermelho significa multa, multa e pesado castigo, no julgamento que já se desenha no horizonte.

É Deus repetindo o que disse no Éden: O fruto da árvore da ciência do bem e do mal é proibido.

O manuseio da tecnologia é vedado aos que não tem moral.

De tal maneira o nosso mundo vem sofrendo esta incapacidade congênita, que o Tsunami da Ásia chegou de surpresa.

O Tsunami chegou e tomou conta do “pedaço”.

Menina, não tenha medo”, disse Daya Ranjan, “tentando confortar a criança, depois que a primeira onda varreu o trem”.

Logo em seguida “outra onda de 12 metros estourou contra o expresso, fazendo os vagões lotados rolarem várias vezes”.

Daya Ranjan e os filhos, espremendo-se entre ferros retorcidos, conseguiram escapar.

Ao largo, depois da fuga, o coração de Daya se apertou, quando viu a multidão que gemia e chorava”.

Gente que perdera todos os bens.

Em poucos minutos, aquele povo deparou suas vidas estraçalhadas pela tragédia.

Na cidade de Meulaboh, de 50.000 habitantes, a Mesquita restara como única construção de pé”.

Tempestades, terremotos e maremotos passam como cometas periódicos, zombando da precária estrutura dos homens.

Estes fenômenos são a voz de Deus, reclamando pelos nossos ouvidos fechados.

Pelas nossas bocas blasfemadoras...

Pelos nossos braços agressivos...

Pela nossa falta de caridade e amor...


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