A concentração facilita vitória

Data: domingo, 8 de abril de 2007

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57 – A concentração facilita vitória

Um perigo potencial paira sobre todos os seres humanos.

Nosso planeta está rodeado por legiões incontroláveis de espíritos, que já viveram, na Terra, e que agora se encontram errantes.

São entidades ignorantes que burlam a vigilância das colônias periféricas.

Aquele ser humano que vive disperso, sem rumo, pode se tornar pasto e até ser destruído por estes abutres do astral.

Por isso, Jesus nos recomendou vigilância.

O ensinamento do Mestre foi registrado - “Vigiar e orar”.

Quando alguém se entrega às correntes impetuosas do instinto, se torna marionete nas mãos deste maestro negativo.

O Evangelho nos fala de transito livre para espíritos:

Quando um espírito imundo se afasta de alguém anda por lugares áridos e não encontra repouso”, explica Jesus. “Então, ele diz: voltarei para minha casa de onde saí. Então, ele se ajunta com sete espíritos piores do que ele, e passam a habitar aquela casa desocupada(...)”.

Palavras de Jesus, em Mateus, 12, vv 43 a 45.

Este é o grande e grave problema: casa desocupada. A mente vazia é um verdadeiro trampolim para o maligno.

Os praticantes da Cabala chegaram até a pregar a existência de várias almas num só corpo.

Esta declaração equivocada nós encontramos no livro Chave dos Grandes Mistérios, página 234.

Estas entidades nebulosas disputam a posse, e ao mesmo tempo desejam destruir o “cavalo” que usam.

Os adeptos da Cabala se equivocaram, julgando que os autores da possessão faziam parte da mesma individualidade.

Eles procediam como os náufragos de La Meduse, que disputavam a estreita jangada, enquanto conspiravam contra ela.

É tão flagrante a loucura que lembramos aquele gaiato, tentando furar a canoa, onde ele mesmo era passageiro.

É certo que a ausência de objetivo, na vida, enfraquece a vontade, arrefece o ânimo e destrói a força.

Vejam que Jesus apontou a “casa desocupada” como repouso para os malignos.

A ociosidade da mente poderá tornar o ser humano escravo destas hordas que o Evangelho chama “Legião”.

Logo ao desembarcar, veio ao encontro de Jesus um homem possesso. Ele vivia nos sepulcros, e nem mesmo com cadeias alguém podia prendê-lo”.

Marcos, 5 vv 2 e 3.

Jesus perguntou ao espírito impuro:

Como é o teu nome?

- “Legião” – respondeu ele. “Porque somos muitos”.

Marcos, 5 vv 8 e 9.

Neste episódio, o Evangelista apontou “duas mil” entidades atormentando uma única pessoa.

Aquele coitado parecia carne apodrecida, rodeada de enxame de moscas.

Foi nesta altura que o Nazareno realizou um dos seus prodígios mais questionáveis.

- “Manda-nos entrar nos porcos”, pediram os espíritos.

(...) e toda a manada se precipitou, encosta abaixo, para dentro do lago”.

Marcos, 5 vv 12 e 13.

Eu jamais li ou escutei alguém oferecer uma explicação coerente para esta passagem.

Aqueles porcos foram ignorados pelos pregadores.

Animais travestidos de “médiuns”.

E esta ligação ocorreu pelo consentimento de Jesus.

Isto abre as cortinas para extensa gama de conclusões.

Muito mais do que pensamos, a nossa vulnerabilidade se torna flagrante, neste contexto.

Possessão significa domínio, sem qualquer possibilidade de fuga.

A vítima permanece inerme, subjugada pelo agressor.

O que mais dificulta a interpretação do texto é a permissão de Jesus para que a transferência se concretizasse.

Quando fizeram a insólita reivindicação, os espíritos impuros procuraram ganhar tempo.

Enganar Jesus com verdadeiro golpe de astúcia.

Eles temiam que o Mestre os acorrentasse e devolvesse para os abismos infernais, de onde haviam fugido.

Em Lucas, 8 v 31, este temor é claramente exposto.

No fundo, no fundo, porém, sua esperança era a conquista da liberdade, logo depois da morte dos porcos.

Isto Jesus nem percebera, na dedução deles.

Eles se safariam das carcaças suínas, e continuariam atormentando outras criaturas fracas.

E por que não? Perguntavam eles.

Por outro lado, teriam o gosto de ter logrado Jesus, que, na opinião deles, não percebera as suas maquinações.

Eles já gozavam, antecipadamente, a vitória da velhacaria contra a bondade inocente.

Ledo engano da “turminha maligna”.

Aqueles espíritos impuros ficaram presos à carcaça daqueles porcos, no abismo das águas: Nada de moleza!

A correção mudou somente de cenário.

- Aquela forma de aprendizado não fora opção deles?

Pois então, Jesus os atendeu, e eles tiveram largo espaço de tempo para meditar sobre seus crimes.

Somente quando as carcaças apodreceram e se desfizeram nas águas, aqueles dois mil espíritos ganharam a liberdade de reencarnar.

Enquanto eles o consideravam ingênuo e de fácil manobra, Jesus certamente havia pensado lá com seus botões:

- Vocês querem brincar de esconde-esconde? Pois vamos brincar. E os anjos produziram uma “cola” que os manteve grudados à carcaça dos porcos.

Uma coisa é importante que se diga em torno do episódio.

Aqueles espíritos se aperfeiçoaram com a experiência.

O episódio serviu, acima de tudo, para mostrar que com Jesus não se brinca.

Alguém deverá estar curioso para conhecer o desfecho deste caso, no aspecto da vítima.

Diz o Evangelho:

Encontraram-no aos pés de Jesus, vestido e de perfeito juízo(...)”.

A troca valera.

Dois mil porcos formaram o resgate de um filho de Deus.

E uma lição que aqueles perturbadores da ordem jamais esqueceriam:

Não vale a pena praticar o mal.

Ou nos ajustamos ao ritmo benfazejo da ordem universal, ou desceremos ao abismo das provações, até aprender.

Exposto o drama, valerá abrirmos a cortina, para examinarmos o outro lado.

Qual a amuleto seguro para nos fechar o corpo?

Vejamos o que diz o apóstolo Paulo:

Revesti-vos da armadura de Deus, para poderdes ficar firmes contra as ciladas do inimigo”.

E o Apóstolo faz uma pausa e continua:

Porque a nossa luta não é contra o sangue e a carne, e sim contra principados e potestades (...) contra as forças espirituais que nos chegam do firmamento”.

Efésios, 6 vv 11 e 12.

Quem será este inimigo que nos chega das regiões do firmamento?

A resposta é uma só:

São espíritos de humanos falecidos, que se encontram nas colônias ao redor do planeta.

Eles formam legiões enormes, quase incontroláveis.

Fogem das escolas correcionais do astral, e invadem a Terra.

Eles aspiram a fumaça juntamente com os fumantes.

Absorvem a néctar da cachaça, a essência da droga dos dependentes químicos e se divertem no meio da prostituição.

Alguém achará muito pouco para justificar tanto trabalho sujo.

Que lucros levarão estes abutres, na convivência de encarnados tão enfermiços quanto eles?

Como resposta, eu lhes devolvo uma pergunta:

Quais as vantagens auferidas por estes rapazes que arrastaram o menino João Hélio preso ao cinto de segurança?

A perversidade tem suas estranhas razões, seu próprio prazer e suas leis particulares.

Somente o bandido tem capacidade para sentir o êxtase do mal.

Estes malfeitores fornecem matéria prima para uma fabrica inteira de Satanás.

O mundo está repleto deles.

Ao desencarnar, o marginal carregará toda a perversidade que desenvolveu aqui.

Não existe mistério: Satanás é o próprio homem, encarnado ou desencarnado. .

Ele fica pior quando desencarna, porque as vítimas não o enxergam.

Quem é Satanás aqui na Terra continuará Satanás do lado de lá.

Ninguém se iluda pensando que foi criado alguém especial para deus do Inferno.

Isto é balela!

Temos Satanás até de colarinho branco, freqüentando clubes.

Os mundos se interpenetram.

O bem e o mal são praticados paralelamente no mesmo espaço.

Outra vez nos servimos do apóstolo Paulo:

Tomai, portanto, a armadura de Deus, para que possais resistir ao dia mau, e, depois de terdes vencido tudo, permanecer inabaláveis”.

Efésios, 6 v 13.

Aqui, nós teremos que fazer uma pausa, respirar profundamente, para penetrar no átrio do poder divino.

Que será esta “armadura de Deus” tão poderosa, que nos reveste e ampara?

Esta armadura por certo será algo pessoal.

Toda couraça envolve o corpo, e, nesta intimidade, embora venha de Deus, se torna coisa minha.

É um presente divino para defesa pessoal, que Deus nos entrega.

O texto fala: “Tomai a armadura”.

É necessário um ato de vontade: “Tomai” posse do artefato.

O exercício deste poder será fruto de uma busca nossa: vestir a armadura.

Surgem dúvidas: Esta armadura será a prece nossa de cada dia?

Não pode ser: A oração é prática generalizada, e a busca desta couraça parece algo inédito.

É necessário continuar pesquisando.

A prece de muitos não alcança o telhado das casas.

Quando a oração é raquítica, ela não conseguirá tecer as malhas da armadura.

Precisamos continuar buscando.

E nós concluímos: a armadura é a concentração.

Quando aprendermos a arte de concentrar, serão abertos os nossos caminhos.

Pensamento firme e forte, focalizado em propósitos bem definidos.

Esta é aquela força que remove montanhas.

É o amuleto que fecha nosso corpo.

Mil cairão ao teu lado, e dez mil à tua direita, mas tu não serás atingido”.

Salmo 90, v 7.

A concentração engrossa o caldo da prece.

A concentração nos capacita atingirmos a oficina do Criador, onde encontraremos os moldes de acontecimentos futuros.

Nada existe no chão planetário que não tenha dublê no astral.

A concentração nos permitirá acesso a estes protótipos.

O místico treinado poderá até modificá-los, quando desagradáveis.

E apressá-los se forem convenientes.

Focalizar algo nas profundezas da mente criadora poderá nos trazer surpresas e revelações.

As leis desta outra dimensão são desconhecidas.

Foi dentro deste parâmetro que Jesus disse: “Se tiverdes fé do tamanho de um grão de mostarda, direis a este monte: Transporta-te daí!”

Seremos obrigados a treinar nossa concentração, se quisermos crescer e prosperar.

Abraham Lincoln metia um livro dentro da camisa, enchia os bolsos da calça de bolos de milho e saia para lavrar a terra.

Ao entardecer, sentava-se debaixo de uma árvore, lia e se alimentava do seu farnel.

À noite, quando voltava para casa, recostava uma cadeira perto da chaminé, punha os pés na trave, e retornava ao livro.

Tia Sarah acendia sempre uma vela para ele.

Colocava a vela na prateleira, sobre o estrado.

Quase sempre, Lincoln comia ali mesmo o seu jantar, aceitando tudo o que lhe permitisse ler e mastigar ao mesmo tempo.

Muita gente passava por ali, olhava e saia confusa.

Lincoln se encontrava tão concentrado, que a presença da pessoa passava completamente despercebida.

Se o visitante fosse uma cobra, por certo Abraham Lincoln estaria incapacitado de percebê-la.

Seria picado com certeza.

Toda a erudição adquirida por aquele homem simples nasceu da sua capacidade de se entregar por completo ao estudo.

A concentração era o seu forte.

Não esqueçam que aquela criatura simplória foi um dos mais admirados presidentes dos Estados Unidos.

Alguém poderá me questionar, dizendo:

- Lincoln foi apenas político. Como você poderá enquadrar sua figura como exemplo no campo do misticismo?

- Como resposta, eu deixo claro que a capacidade de concentração é uma força mental.

Ela é vital na formação dos místicos e também dos profanos.

O religioso – com a concentração – aprofunda seu contato com o divino.

O profano - com a concentração – coloca ordem nas suas prioridades.

Quando Jesus ensinou o jeito mais adequado de oração, permaneceu nas entrelinhas um certo ar de mistério.

(...) quando orares entra no teu quarto. Fechada a porta, orarás ao teu Pai em oculto, e o Senhor que enxerga em oculto, te recompensará”.

Mateus, 6 v 6.

Esta frase “Entra no teu quarto” representa introspecção total e absoluta.

Significa mergulhar de corpo e alma.

Desligar-se por completo do império das sensações.

Que o relógio continue marcando a cadência das horas.

Que o vento sopre forte nos rochedos mais altos.

Que o abutre deslize pelos céus, com suas asas enormes.

Não esqueça que a porta precisa ser fechada para todas as coisas exteriores:

(...) Fechada a porta – diz Jesus - orarás ao teu Pai (...)”.

O verbo “fechar” foi colocado antes do verbo “orar”.

Não é a porta do teu quarto material que deverás fechar.

O Mestre te cobra o silêncio absoluto da alma.

Como Moisés diante da sarça em chamas, este momento pertence a Deus.

Onde estiveres fecha a porta do teu quarto, descalça tua sandália e entrega todas as tuas energias para o momento sagrado.

Nesta altura, superas o profano que aprendeu a concentração, manipulando os recursos da mente.

A partir deste momento, enxergas mais longe do que ele.

Ele pode mentalizar o poder, e o poder lhe será dado.

Ele pode mentalizar o dinheiro, e o dinheiro chegará em suas mãos.

Ele pode mentalizar saúde, e o seu rosto alcançará o viço da maça madura e seus braços terão a força de um javali...

Os olhos dele verão abelha colhendo néctar das flores da amoreira.

Todo estes privilégios serão entregues aos profanos, porque a concentração é uma força invencível.

Imaginem, todavia, aliarmos concentração e prece?

Nunca poderemos imaginar a usina de força em que nos transformaremos.

O apóstolo Paulo nos conta que certa vez foi arrebatado até ao Terceiro Céu.

Diz o texto:

Conheço um homem em Cristo que, há quatorze anos foi arrebatado até ao terceiro céu (...) e ouviu palavras inefáveis (...)”.

II Coríntios, 12, vv 2 e 4.

Este homem foi o próprio Paulo.

Seu espírito foi alçado às alturas pela força da concentração que nos arranca do cotidiano.

Por isso nós alcançamos o direito de afirmar:

Quando a prece é firme, focada, inteiriça, o nosso corpo fica de lado, e só funciona a leveza do espírito.

Prodígios acontecerão na esteira deste rastilho de fogo.

O coração se aquieta e todos os estímulos cessam.

Neste momento, verdadeiro transe poderá transformar-te num legítimo intérprete da vontade divina.

A concentração faz o homem penetrar na oficina do Criador, e bisbilhotar os seus projetos.

Naquele momento, o ser humano pode modificar a raiz dos empreendimentos ainda em elaboração.

As fórmulas secretas das grandes descobertas são clareadas e simplificadas.

A secretária de Alexander Fleming, descobridor da penicilina, descreve uma cena que mostra o tipo da concentração daquele cientista.

Em 1944, de manhã, ele estava ditando uma conclusão complicada, quando foi dado o alarme de bombas voadoras.

A secretária narra o que passou naqueles minutos:

Limitei-me a erguer os olhos, nervosa, esperando a ordem do professor para fugirmos para o abrigo.

Logo depois veio o segundo aviso, e o zumbido da bomba cada vez mais perto.

E a claridade passava pela vidraça, e Fleming sem qualquer reação.

O suor pingava em meu rosto, explicou a secretária.

Mal conseguindo segurar o lápis, olhei para ele com o rabo dos olhos, dominada pelo terror.

Ele nem se mexia.

Estava concentrado no texto da descrição de sua descoberta sensacional.

Nem o perigo de sucumbir soterrado pelos escombros, o arrancara das suas pesquisas.

Na iminência de conclusões incríveis no campo da medicina, o doutor Fleming estava noutra dimensão.

Afinal a coisa passou por cima de nós, com estrondo.

O edifício estremeceu e os objetos que estavam sobre a mesa retiniram.

Quando o perigo já passara, o professor Fleming finalmente emergiu da concentração, e me disse:

- “Abrigue-se, mulher, que nós estamos sendo bombardeados”.

Ele não tinha ouvido os toques da sirene nem o barulho da bomba.

Nosso mundo conhece o resultado da entrega absoluta de Alexander Fleming.

Poucos anos depois, a notícia explodiu como rastilho de pólvora: a penicilina havia sido descoberta.

Alexander Fleming se entregara, de corpo e alma, na busca daquele ideal.

Ele comia e dormia com aquilo na cabeça.

Não descansou antes de entregar o tesouro das suas pesquisas, como sólido reforço para a longevidade dos seres humanos.

Alexander Fleming detinha o segredo da introspecção de resultados: ir ao depósito divino com propósito claro.

- Eu quero descobrir este remédio para o bem da humanidade, era o pensamento que aflorava em sua mente.

Com certeza movido pela sua tenacidade, o Pai das Luzes definiu, em seu favor, o caminho das pedras.

E o mundo foi presenteado com esta fórmula que há mais de meio século tem reduzido as dores de milhões de pessoas.

Muitos conversam com Deus, através da prece.

Alguns se entregam à meditação, com entusiasmo, e conseguem ultrapassar a cortina.

Poucos, muito poucos, porém, se descartam de seus laços com o mundo físico.

A maioria perde a concentração nos apelos do cotidiano.

Lembra a comidinha gostosa do dia seguinte.

O baile que será realizado no sábado.

A humilhação que sofreu no ambiente de trabalho.

A falta de um zero a mais no seu ordenado.

Todas estas divagações fazem da prece uma colcha de retalhos, sem começo nem fim.

Você se embrenhou no emaranhado de coisas periféricas.

Acaba se perdendo por completo, e termina o seu contato com Deus completamente fora de foco.

Eis a razão da escolha deste tema especial: A concentração facilita nossa vitória.

Ao nosso alcance estão os tesouros divinos.

Bastará usarmos este poder que nos foi emprestado por Deus.

Todas as formas materiais representam máscaras de um dublê que existe no astral.

De certa maneira, o duplo poderá ser até mais real que a coisa que nós guardamos em nossos depósitos.

Um orador, que escutei alhures, divulgou fato bastante interessante:

O médium Chico Xavier enxergou espírito, displicentemente, erguer da fruteira uma banana.

Depois que a entidade se afastou, mastigando a fruta, o Chico ficou curioso.

Pegou a mesma banana cuja parte astral fora comida, e resolveu saboreá-la.

O médium percebeu, com surpresa, que o sabor se modificara.

Por certo faltava o “espírito” (entre aspas) daquela fruta.

O segredo de que alguns conseguem mais outros menos – reside nesta diferença.

Os que conseguem mais são aqueles que aprenderam o segredo de se concentrar em objetivos claros.

Em todas as culturas, foram criados caracteres de letras ou números, que formaram os meios de comunicação.

Percebam por estas conquistas, o quanto o Pai das Luzes tem sido bom.

Da parte Dele, tudo tem transcorrido de maneira generosa.

Ele nos entregou o discernimento para interpretar os hieróglifos e conhecer os mistérios.

Ele nos tem ajudado em tarefas difíceis.

Ele nos entregou sensibilidade para que os poetas juntassem letras, e formassem conceitos maravilhosos.

E os filhos dos homens riram e choraram de páginas comoventes.

E o gênero humano teve a visão cósmica da grandeza de Deus.

Deus tem feito sua parte.

A ciência progride, abrindo clareiras na ignorância.

A dança dos números vai revelando a lógica das leis eternas.

Segredos e mais segredos têm sido revelados todos os dias.

E a chave de todas as conquistas é uma só: concentração.

Para não ser vazia, a nossa prece necessita de um alicerce.

Para sairmos do chão, precisamos definir com clareza os nossos objetivos.

Não podemos ficar pulando em círculos, como galináceos bêbados em véspera de natal.

A introspecção é indispensável para quem conversa com Deus.

Não podemos divagar, sem rumo.

Para alcançarmos o depósito divino onde todas as coisas são projetadas, torna-se imperativa uma entrega total.

Somente desta maneira nos será definido o poder de refazer as imagens, modificar as estruturas e consolidar a nossa vitória.

Louvado seja Deus.


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