Quando Céus e Terra se unem

Data: sábado, 7 de julho de 2018

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Alguém terá capacidade para definir este Céu prometido aos vencedores de inclinações maldosas?

Como reagem tais bem-aventurados, convivendo tão somente com criaturas amoráveis e sem defeitos?

Céticos reclamam que será inútil ficar tocando harpa, todos os dias e todas as horas, corporificando prática inventada não sei onde?

O que se deseja insinuar, até com certa malícia, é que ditos bem-aventurados, louvam tempo todo, por falta de que fazer, aleatoriamente.

De minha parte, eu declaro que, pela extensão do panegírico, ele não agrada o próprio homenageado.

- Lá no Velho Testamento, embora o excesso de aleluias não atingisse tempo inteiro, Jeová já mostrava pavio curto.

Ouçam seu desabafo através da mediunidade do profeta Isaias:

"Não continueis a trazer ofertas vãs, o incenso é para mim abominação e também as festas de lua nova, os sábados e as congregações".

"A minha alma aborrece as vossas solenidades. Elas me são pesadas! Estou cansado de sofrê-las".

Isaias, 1 vv 13 e 14.

Depois deste "chega pra lá" do Pai das Alturas, aborrecido com excessivas homenagens, apostamos na quietude da morada Divina.

Pela reação de Jeová ao assédio dos bajuladores cá da Terra, concluímos que o Paraíso é lugar discreto, silencioso e hospitaleiro.

Isto nos obriga descartar música de harpa produzida por orquestra de anjos.

Não é a melodia em si mesma a responsável pela quebra da harmonia: O problema se encontra na continuidade sem tréguas.

Esta maluquice não passa de invenção de alguém que se move tão somente pelo combustível do barulho.

Apreciamos boa música e atmosfera festiva, mas em lugares especiais, ocasiões especiais e duração compatível.

Ninguém aguenta e ninguém merece a repetição incessante de louvações e elogios, mesmo embalados por música erudita.

A paciência Divina tem limites.

- Eu acho que você está exagerando na dose, Getúlio, retruca o Crispim dos Anjos. Se Deus ficasse aborrecido pelos nossos louvores, a Bíblia não registraria 151 Salmos, grande parte deles laudatórios.

- Tudo aquilo que é demais enjoa, Crispim. Eu não acredito que Deus esteja vacinado contra exageros. No texto que me referi, a pouco, Jeová considerou o sábado de vocês como "abominação" pelo fanático desempenho dos seus manipuladores. Sei que você não gostou do texto que eu escolhi Crispim. Percebi sua rejeição quando me referi ao desagrado Divino pelas ruidosas pantomimas . Não tenho culpa de que seus teólogos venham deturpando a mensagem Divina remendando tecidos esgarçados pelo tempo.

- Eu não entendo esta sua insistência em perseguir o Decálogo, Getúlio. Afinal, este hábito sadio de observar o descanso obrigatório vem se traduzindo em reforço da autoestima de inúmeros seguidores. Muitas coisas benéficas já ocorreram, no planeta, incentivadas por esta prática piedosa.

-Ao contrário Crispim eu venho valorizando os sete presentes que a sabedoria Divina nos ofereceu. Entre domingo e sábado nos foi entregue valioso portfólio, que nos permite classificar eventos. O Criador zeloso e disciplinado, como exemplo de ordem, disponibilizou a semana para todas as nações.

- Sim, Getúlio, ninguém nega utilidade dos outros seis dias, mas o sábado chegou revestido como algo especial. O próprio Jeová descansou nele, após a criação. É a Bíblia que afirma isto em Genesis, Getúlio, e você não pode negar. A Bíblia é clara: "Abençoou Deus o dia sétimo e o santificou, porque nele descansou da obra que terminara". Genesis. 2 v 3.

- Saiba, Crispim, que estas suas últimas palavras mostram o abismo que nos separa. Entramos em rota de colisão, em termos de argumentos: Eu tenho a meu favor o Novo Testamento que corrige o Velho. Jesus disse: "Meu Pai trabalha incessantemente e Eu não paro de trabalhar". João, 5 v 17. Quem afirma que Jeová dormiu após exaustiva criação do planeta acusa Jesus de faltar com a verdade de que Deus nunca dorme. Eu prefiro admitir Deus ativo, sempre de olhos bem abertos. Interpreto esta passagem como o Criador tomado de agradável sensação de alívio pelo término da obra. Tal estado de euforia pode ser aceito como descanso.

- Nos dois textos, Getúlio, deparamos idêntica clareza, reclama o Crispim. Infelizmente ambos divergem no essencial: O mais antigo aponta o Criador tirando gostosa soneca, O menos antigo diz que Deus não dorme.

- Nestes casos, o interprete da Bíblia deverá procurar as entrelinhas para definir o sentido real de ambos. De minha parte, Crispim, eu já procedi desta forma, quando disse: O Criador terá sido tomado de agradável sensação de alívio. Eu falei isto agorinha mesmo. E você ouviu minhas palavras. Este alívio pode ter sido encarado como descanso e o mal entendido é desfeito.

- O que eu não aprecio, em você, Getúlio, é a sistemática preferência manifestada pelo Novo Testamento em detrimento do Antigo. Quando o Gênesis declara o descanso de Jeová, você lança Jesus contra minha ideia, para torná-la inexequível.

- Caro Crispim, eu lhe faço desafio: Interprete os dois textos que acabamos de analisar, dentro da sua ótica, e eu me darei por vencido, desde que exprima coerência. Eu apenas adianto algo do qual não abro mão: O Novo Testamento sempre me ofereceu melhor transito, pela presença da doutrina inigualável de Jesus exposta em suas paginas.

Verdadeiramente, o Mestre desceu ao nosso encontro para clarear as sombras da nossa ignorância.

Coisas obscuras e incompreensíveis do Velho Testamento se tornam fáceis pela intervenção oportuna do Nosso Rabi.

Exemplo disto se encontra na pergunta que formulamos no início desta palestra.

A nossa interrogação foi a seguinte:

- Alguém terá capacidade para definir este Céu prometido aos vencedores de inclinações maldosas?

Pela voz das entrelinhas, analisadas atenciosamente, nos últimos momentos da vida de Jesus, encontraremos resposta.

- "Senhor, lembra-te de mim quando entrares no teu Reino?" Foi o apelo angustiado do Bom Ladrão, crucificado ao lado de Jesus.

Logo em seguida o Nazareno responde ao companheiro de suplício de forma tão estranha, que tão somente o futuro mostraria seu intento:

- "Em verdade te digo que ainda hoje estarás comigo no Paraíso".

Lucas, 23 vv 42 e 43.

As frases do suplicante e do provedor da benesse se encontram, ainda hoje, pendentes de consenso, após vinte séculos.

Pelos Evangelhos, ficamos sabendo que o Espírito do Cristo não esteve no Paraíso, nem sexta nem sábado.

E Ele prometeu ao Bom Ladrão: "Ainda hoje estarás comigo no Paraíso". Lucas 23 v 43.

Depois da Crucificação, o apóstolo Pedro registrou em carta aos seguidores que Jesus foi visitar "colônia espiritual" ainda dos tempos do Dilúvio.

Naquela colônia viviam "almas" contemporâneas de Noé, que foram admoestadas por ele, por ocasião da construção de arca.

Pedro os apontou "desobedientes" quando avaliou ditos espíritos encarcerados, quando lhes fora negada a própria reencarnação.

Percebam o trecho que se encontra na Primeira Epístola de Pedro:

"Morto na carne, mas vivificado no Espírito, no qual também foi e pregou aos espíritos em prisão, os quais, noutro tempo, foram desobedientes, nos tempos de Noé".

Primeira Pedro, 3 vv 19 e 20.

- Getúlio, perguntou Serafim: Esta descida de Jesus ao astral inferior, sua pregação aos encarcerados, e tudo mais, poderia não ter ocupado resto do dia. Com a rapidez do agora Cristo Planetário, ainda sobraria tempo: Você não acha?

- Eu esclarecerei você, amigo Serafim, com outro texto: - "No primeiro dia da semana, Maria Madalena foi ao Sepulcro, e viu que a pedra havia sido removida".

João, 20 v 1.

Nosso Rabi se aproximou dela, e perguntou a razão das lágrimas?

Então ela o contemplou, pela primeira vez, depois da morte, e não se conteve, e correu para abraçá-lo, chamando-o "Raboni que significa Mestre".

Ele a deteve, dizendo-lhe: "Não me toques Maria, porque ainda não subi ao Pai".

João, 20 v 17.

Perde o sentido, Serafim, portanto, a sua versão sugerida de urgência quanto ao término rápido da pregação aos diluvianos.

A promessa do Nazareno ao Bom Ladrão fora feita na sexta feira e Jesus disse a Madalena, no domingo, que ainda não subira aos Céus.

E permanece obscura, portanto, a promessa - "ainda hoje estarás comigo no Paraíso?"

Escutei dia destes, manifestação de pregador sobre o assunto: Ele foi procurar em quantidade enorme de traduções alguma que não colidisse com a Teologia da sua igreja.

Algemado precisa manter-se vigilante.

Do contrário perde o cargo.

Depois de muita conversa o dito cujo deixou escapar pérola do que ele considerava pináculo de sabedoria:

- É tudo questão de tradução, disse o Gajo. Não foi colocada pontuação no lugar adequado. Eu vou pronunciar a frase da maneira certa e todos entenderão.

E o sujeito, com toda empáfia, revelou versão que o dito cujo considerava o encerramento de todas as controvérsias:

"Em verdade te digo, hoje: Estarás comigo no Paraíso".

Nota cem pela imaginação fértil.

Nota zero pelo atrevimento de considerar Nosso Rabi capaz de premiar o esplêndido vidente com autêntico presente de grego.

Eu afirmo, sem medo de errar: Dimas - o bom ladrão - excedera toda galera presente no Monte Calvário, naquela sexta-feira.

Com exceção do Mestre, ele alcançara o mais alto padrão de vidência e percepção espiritual.

Ninguém presenteara Jesus com avaliação tão lúcida e generosa: A figura majestosa de Rei dos Reis se encontrava presente na expectativa do último Discípulo de Jesus.


Dimas manifestara lucidez fora de todos os parâmetros, enxergando Jesus como Rei.

Isto alcança ainda maiores contornos, quando sabemos que, naquele mesmo dia, Barrabás vencera eleição contra Jesus.

O Nazareno ensanguentado e suarento desenhava triste figura no espaço e no tempo.

Adoradores entusiastas no Domingo de Ramos agora acompanhavam a multidão ululante, clamando para Pilatos:

- Crucificai-o! Crucificai-o!

Por favor, analisem, comigo, as circunstâncias que envolviam aqueles dois personagens, naquela sexta-feira: Jesus e Dimas.

Os dois estavam "feios na fotografia" e ninguém entregaria tostão furado para resgatá-los.

O profeta Isaias já antecipara a triste figura de Jesus:

"Ele foi transpassado pelas nossas transgressões e moído pelas nossas iniquidades. O castigo que nos cumula de paz se encontrava sobre Ele, e pelas suas pisaduras fomos sarados".

Isaias, 53 v 5.

- Jesus transpassado e moído é o vaticínio de Isaias.

Jesus derrotado por Barrabás é a consequência.

Se algum leiloeiro distraído apresentasse o Nazareno como escravo a ser vendido, não haveria lances.

Afirma Isaias que o próprio Jeová se agradava de que o maltratassem.

Deixem que a Bíblia fale:

"Ao Senhor agradou moê-lo e enfermá-lo" é a triste constatação das Escrituras.

Isaias, 53 v 10.

Ninguém esqueça o brado do Nosso Cristo, nos momentos finais, ainda nas alturas do Gólgota:

- "Deus meu, Deus meu, por que me desamparaste?"

Marcos, 15 v 34.

Vocês já imaginaram alguém na iminência de morrer na cruz, quando tudo é negado em seu favor, até mesmo o socorro Divino.

No contraste de tanta escuridão e abandono, a manifestação do Bom Ladrão, segura e confiante no poder de Jesus, se torna refrigério:

- Lembra-te de mim quando entrares no teu reino - foi frase que reanimou alento do Cristo que despontava.

Dentre todas as figuras bíblicas presentes expectantes no Monte Calvário, nenhuma delas superava Dimas naquele instante de glória.

Por todas estas razões, caríssimos, não aceitamos modificação do prêmio dado por Jesus ao Bom Ladrão.

Discordamos de simples minuto de atraso.

- Hoje estarás comigo no Paraíso e ponto final!

Quando este intérprete equivocado modificou texto, precariamente, preservando interesses sectários, ele dissolveu valor da recompensa.

Equivocado, ele viajou na maionese da sua minúscula visão espiritual.

Ele defendeu o cumprimento da promessa para somente depois do Juízo Final quando os salvos alcançarão os Céus.

O Nazareno decretou súbita recompensa.

Tentativa doentia, sovina e maldosa, alargou de tal forma os horizontes da benesse que a tornou murcha como maracujá de gaveta.

Pelos lábios deste pregador imerso em confusão, o prêmio do Cristo virou promessa vazia, desvalorizada pela incomensurável distância no calendário.

Interpretação castradora como esta eu considero anedota, quando dita por alguém que rejeita consciência após o desencarne.

E daí, senhoras e senhores, analisem o desfecho:

Percebam o prejuízo que a interpretação equivocada provocaria ao doador Jesus e ao receptor Dimas - beneficiário da promessa.

O Nazareno perde, em boa parte, a lição que tinha em mente proporcionar.

Dimas, incompreendido nas intenções, contrariado, naturalmente, deixa de proporcionar a força inteira do exemplo.

Ambos terminam frustrados por calendário falso, que preconiza entrega de encomenda mais de dois milênios depois.

Ainda hoje, dois mil anos após a promessa, o corpo do Bom Ladrão estaria mofando em sepultura.

Fica bastante clara a perda do Cristianismo com esta Babel em que se transformou a cátedra dos pregadores mal preparados.

Ninguém se entende neste reinado das teologias, com cheiro de mofo e bafo de múmia.

Se os irmãos Crispim e Serafim conseguissem fogo dos Céus para me castigar, eu, agora, já não estaria conversando com vocês.

A reação de ambos foi espantosa.

Crispim, o mais velho, tomou a palavra, e disse:

- Além de blasfemo, Getúlio, você se revela iconoclasta e herege. Eu lhe dei bastante corda, todavia, e o colocarei num beco sem saída. Você mesmo disse que Jesus não esteve no Paraíso naquela sexta-feira. E também negou adiamento da premiação pelo deslocamento da vírgula. Afinal, Getúlio, se todas as soluções estão erradas, qual a certa?

- De minha parte eu considero morosidade na entrega de recompensa como falta de respeito.

Presente de grego é o termo adequado.

Ademais, a frase de Jesus, retocada por alguém para resguardar interesses, perde originalidade e debilita seu estilo belo e másculo.

- Pois então, Getúlio, só me resta desafiar você: Se Jesus não subiu aos Céus, naquele hoje prometido, se você rejeita o Juízo Final como prazo da entrega do prêmio, a minha pergunta vai deixa-lo mudo: Quando Dimas foi ou será beneficiado pela chegada do esperado troféu?

Dava pena contemplar a fisionomia espantada dos dois irmãos me encarando com expectativa crescente.

Eu lhes disse:

- O espírito do Bom Ladrão, naquele mesmo dia, ao acordar do trauma do desencarne, foi abraçado pelo Espírito do Cristo, no portal da Eternidade. Jesus se desprendera do corpo ainda não ressuscitado, e abandonara o sepulcro de José de Arimateia ao encontro do novo discípulo.

Eis a resposta - "ainda hoje" - Jesus e Dimas, no Paraíso, gozaram, reunidos, todas as delícias do Paraíso, pois o Paraíso não é um lugar.

O Paraíso é, antes de tudo, um estado de espírito.

Depois destes esclarecimentos que os nossos mentores permitiram, implodiram-se as dúvidas.

Percebam a força da Divina Presença: Deus se encontra em toda parte.

Jesus disse a Maria Madalena: Ainda não subi ao Pai.

No entanto, o Pai se encontrava com Ele.

Quando disse a Dimas - "hoje mesmo estarás comigo no Paraíso", o Nosso Rabi apontava Universo inteirinho repleto da luz do Cristo.

Paraíso nunca foi pedaço de chão cercado de muros.

Paraíso não é algum recanto único, exclusiva morada de anjos solidários.

Paraíso é estado de espírito, que permite adentrar zonas infernais repletas de fantasmas com absoluta segurança.

Esta foi a promessa feita pelo Cristo a Dimas.

Não foi Jesus Espírito Imortal que ficou imobilizado no sepulcro por algumas horas, senhoras e senhores.

O "Eu" cósmico do Grande Mestre não perdeu sequer minuto de consciência.

No mesmo instante em que bradou: "Em tuas mãos entrego o meu Espírito" , Ele já se entregava aos compromissos sagrados.

Apenas seu corpo permaneceu cativo das sombras até domingo.

A verdadeira essência da sua personalidade, que é o Espírito Imortal, já se encontrava lúcida e pronta para prosseguimento da jornada.

Serafim encarou o irmão, tentando arrancar algo contrário aos meus argumentos, mas o Crispim desviou dele os olhos, e permaneceu calado.

Então Serafim, irritado, transmitiu o desagrado de ambos:

- É demasiada simplista e bastante imprecisa esta sua versão, Getúlio, reclamou Serafim. O Evangelho é mais abrangente. O Evangelho registra: "estarás comigo no Paraíso". Simples encontro de almas não significará inteira bem-aventurança prometida. Será preciso mais para que eu me convença! No meu entendimento "Paraíso" é lugar e não estado de espírito como você diz.

E o Serafim continua:

Analise Getúlio que no episódio da "sarça ardente" Jeová disse a Moisés: "Tira as sandálias, pois o lugar em que pisas é santo".

Exôdo 3 v 5,

Isto revela que nem todo lugar possui sacralidade, reforça o Serafim.

Como morada Divina o Paraíso é coisa separada, Getúlio, ele diz.

- Pois eu lhe pergunto Serafim. Ao adentrar colônia onde gemiam e choravam espíritos do Astral Inferior, ainda dos tempos de Noé, terá Jesus se contaminado? Peremptoriamente eu lhe respondo negativamente! Auras asquerosas das mais imperfeitas entidades do planeta não causaram danos sobre o pregador que lhes falava de perdão e misericórdia.

Qual a razão de tamanha impermeabilidade diante do mal?

A razão da impermeabilidade se encontra no fato de que, ao entrar naquele antro mal cheiroso, Jesus o transformou em Paraíso.

Jeová havia feito a mesma coisa no canteiro das sarças.

E também o santo novo chamado Dimas, ungido pelo Cristo, estaria realizando a mesma façanha logo em seguida.

Percebeu Serafim? Viver no Paraíso, nos mais diferentes pontos cardiais, tanto pela direita quanto pela esquerda, é o destino dos viventes.

Jesus adiantou os ponteiros do relógio no que concerne ao Bom Ladrão, pela saga maravilhosa revelada por ele, mas ele foi exceção.

O Paraíso foi e será sempre o esforço consciente, de todos nós, na busca da Verdade e na semeadura do Amor.

Louvado seja Deus.


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